"Modelo económico de António Costa é o mesmo que o de José Sócrates"
Foi no 8.º andar, o último, da Presidência do Conselho de Ministros que Miguel Poiares Maduro recebeu o DN. Entre as críticas a António Costa e ao pré-programa de governo apresentado esta semana pelos socialistas, elencou as reformas em curso no poder local, falou das divergências entre Pedro Passos Coelho e Paulo Portas e apontou o dedo à cultura de "telenovela" na política nacional.
De caminho, o ministro vaticinou a vitória de PSD-CDS nas próximas legislativas, disse que os fundos comunitários não vão ser distribuídos como "cheques" para que cada autarca aplique como quiser e frisou que a derrocada do Banco Espírito Santo (BES) e do Grupo Espírito Santo (GES) deve servir como lição para que sejam definidas "fronteiras" entre os governos e os grupos económicos.
Quanto ao futuro, refere não ter nenhuma decisão fechada, embora saliente ser claro que o exercício da política não é a sua profissão. Por isso, até ao verão vai refletir sobre a possibilidade de vir ou não a integrar o próximo governo - caso surja o convite de Passos Coelho.